sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Novo medicamento no tratamento do HIV

Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia) e membro da Rede Brasileira pela Integração dos Povos
(Rebrip), é um grupo formado por organizações da sociedade civil, pesquisadores e ativistas que
há mais de 10 anos defende uma perspectiva de interesse público no debate sobre acesso a
medicamentos.
Desde 2003, desenvolve atividades voltadas para a diminuição dos impactos
negativos das patentes sobre políticas públicas de saúde no Brasil e no Sul Global.
Uma parte significativa do GTPI é formada por organizações de pessoas vivendo com HIV
e usuários do SUS.
Nesse sentido, a demanda pelo fornecimento universal, gratuito e sustentável
dos tratamentos mais promissores para enfrentar a aids é uma marca importante deste coletivo.
No início dos anos 1990, o tratamento da aids foi revolucionado com os potentes
antirretrovirais. As combinações de medicamentos multirresistentes diminuíram
substancialmente a progressão da doença, infecções oportunistas, hospitalizações e mortes.
Em 1998, a Política Nacional de Medicamentos consolidou a assistência farmacêutica
como um compromisso político do governo brasileiro, sendo elaborada uma Relação Nacional
de Medicamentos (Rename) que abrangesse pelo menos 80% das necessidades do país de
acordo com o perfil de morbimortalidade da população, comprovação de eficácia, segurança e
menor custo possível dos medicamentos. Atualmente estão disponíveis 21 antirretrovirais no
SUS, dos quais dez são produzidos localmente.
O aumento no tempo de sobrevida das pessoas vivendo com HIV da década de 1980 em
comparação com a década seguinte está relacionado principalmente ao tipo de tratamento
antirretroviral utilizado.
Recentemente, surgiu uma nova classe terapêutica: os inibidores de integrase. Estudos
mostram que regimes de tratamento usando medicamentos da classe dos inibidores de
integrase (dolutegravir, raltegravir e elvitegravir) têm sido geralmente efetivos e bem tolerados.

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