segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Fumantes com HIV tem expectativa menor de vida.

Pacientes com HIV positivo, que recebem tratamento com anti-retroviral, podem perder mais anos de vida fumando do que por causa da doença, de acordo com um estudo dinamarquês publicado na Clinical Infectious Diseases. O resultado da pesquisa mostra a importância de abandonar o tabagismo após a descoberta da doença.  A diminuição de expectativa de vida chega a mais de 10 anos. 

Marie Helleberg, da Copenhagen University e outros especialistas estimaram o efeito do tabagismo sobre a mortalidade, risco de morte e número de anos de vida perdidos em comparação com anos perdidos por causa do HIV. A pesquisa reuniu cerca de 3 mil pacientes com a doença que foram tratados na Dinamarca de 1995 a 2010. Neste período, o tratamento com anti-retroviral foi oferecido gratuitamente.

O estudo concluiu que mais de 60% das mortes de pacientes com HIV são associadas ao tabagismo e que o índice de mortalidade de infectados com HIV fumantes é três vezes maior do que os fumantes sem HIV.

A expectativa de vida estimada diferiu significativamente: uma pessoa com 35 anos que fumava tinha a expectativa de vida até 62,6 anos, enquanto para outro paciente que não fumava a previsão foi de 78,4 anos. 


"Nossos resultados reforçam a importância de orientar os pacientes de HIV no abandono do fumo por afetar a expectativa de vida consideravelmente mais do que a própria infecção pelo HIV", escreveram os autores do estudo.

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