sábado, 27 de dezembro de 2014

Aumenta infectados no Peru.

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS (UNAIDS, na sigla em inglês) advertiu em seu relatório de 2013 que “os homens que fazem sexo com homens representam a maior fonte de novas infecções” na América Latina, chegando a somar 56% no Peru.

Estes resultados confirmam uma tendência de contágio na comunidade homossexual que se pode encontrar em países com maior acesso a preservativos, usados comumente para combate o HIV/AIDS, como é o caso dos Estados Unidos.

Os Centros para o Controle e para a Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) informaram que em 2010, “os homens que mantiveram relações sexuais com homens representaram 78% das novas infecções por HIV entre os homens e 63% de todas as novas infecções”.

Em declarações à ACI Imprensa, o infectologista pediatra peruano Juan Carlos Tirado, membro do Comitê de Especialistas no tratamento de crianças que vivem com HIV/AIDS, apontou que “na realidade os homens que fazem sexo com homens (HSH) sempre foram o principal grupo populacional de risco, afetado pela epidemia do HIV desde sua identificação em São Francisco e também aqui no Peru”.

O doutor Tirado indicou também que “sabe-se que a prevalência da infecção por HIV especificamente em HSH teve crescimento nos últimos anos”.

“Se aceitamos que a prevalência de infecção em homens que fazem sexo com homens tem aumentado nos últimos anos, existe uma dinâmica populacional que inclui os bissexuais”, apontou, “aquelas pessoas que fazem sexo com HSH, mas ao mesmo tempo mantêm uma relação do tipo sexual com uma mulher, que pode ser sua parceira, convivente, esposa, contato esporádico, etc.”.

O grupo de pessoas bissexuais, advertiu, é difícil de estudar, e serve “de ponte entre a população de homens que fazem sexo com homens com HIV e a população geral”.

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