sábado, 14 de fevereiro de 2015

Saliva passa HIV?

A  Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS , cujo agente etiológico é o vírus da imunodeficiência humana – HIV, é caracterizada pela imunodepressão que resulta, principalmente da infecção e destruição dos linfócitos T4, que são as células que comandam a resposta imune do organismo. O HIV tem uma grande “afinidade” por células sanguíneas, nervosas e musculares e pode desempenhar papel predisponente ou determinante da graves lesões nos sistemas nervoso, respiratório e digestivo.
 A AIDS é considerada por muitos autores como uma doença crônica, não só pelo prolongado período de incubação, como também pelos avanços terapêuticos que permitem uma sobrevida cada vez maior.
O HIV já foi isolado no sangue, sêmen, secreções vaginais, saliva, lágrima, leite materno, fluido cérebro-espinhal, fluido amniótico e urina. Porém as evidências epidemiológicas mundiais indicam que apenas o sangue, sêmen e secreções vaginais e possivelmente, o leite materno, são as fontes de infecção do vírus.
Toda evidência epidemiológica acumulada indica que alimentos, água, insetos e contatos casuais não transmitem o vírus. Do mesmo modo, não foram documentados casos de transmissão pela saliva. Observa-se, aliás, que o HIV é raramente encontrado na saliva e, quando presente, ocorre em pequena quantidade, como partícula viral extracelular. A saliva é rica em proteínas que inibem a infecção pelo HIV. Dentre elas, salientamos a enzima inibidora de protease secretada por leucócitos (SLIP) que representa uma barreira natural na transmissão do vírus. Além disso, sua hipotonicidade, que provoca a lise (quebra) celular, é mais um obstáculo.
fonte: ministério da saúde

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